segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ela
Tela-Gilberto Bahia


PERFIL


De olhos vendados
atirei-me em seu alento
ô profundezas da terra,
em minha frente as imagens e os conflitos
dominavam meus punhos
que afiados
insistiam incomodar
teus olhos aflitos
ejaculando palavras
destemidas e estranhas.
Enquanto expunha minha medula
ao veneno alheio,
e minhas costas à rapina de plantão
o meu âmago ardia
pelos ferimentos
grosseiros
da insolente pua
que
triturava meu intimo
mostrando minha alma obscura....



MARCIO MIRANDA CARNEIRO


10 comentários:

pianistaboxeador21 disse...

"o meu âmago ardia
pelos ferimentos
grosseiros
da insolente pua
que
triturava meu intimo
mostrando minha alma obscura...."

Bonito hein cara!
Gostei.
Acertou.

Daniel

marcio mc disse...

Valeu pianista,obrigado pela visita.

Marcia Barbieri disse...

Marcio seu poema é maravilhoso. "Enquanto expunha minha medula
ao veneno alheio"
Te linkarei também, assim que chegar em casa, estou no trabalho.

Beijos

Ana Beatriz Frusca disse...

Prometo ler com atençaõ e comentar o teu poema depois com calma.

Vim aqui comunicar que não comentarei mais trabalho algum na NA, pois me desliguei de lá devido ao fato de terem tirado de forma covarde o meu irmão klatuu de lá.

Beijos.

Luciano Fraga disse...

Márcio, Grandioso poema. Confio bem mais nas almas obscuras que nas escuras...Parabéns.

marcio mc disse...

Biazinha entendo perfeitamente a sua indignação.A sua amizade com o Klatuu
é muito forte.Abraços e continue com o seu blog que é maravilhoso!

marcio mc disse...

Ok Márcia fico grato pela visita e por fazer parte do seu blog.Um grande abraço!

Ana Beatriz Frusca disse...

Introjetamos na alma os conflitos vistos por nossos olhos.
Poema porreta!
Beijos.

Klatuu o embuçado disse...

O profundo da terra é mais alto que muito cume!

Abraço.

Anônimo disse...

Agradeço a gentileza! Já linkei seu blog também. Abraços.