sexta-feira, 8 de agosto de 2008


FARPADO


Encerro meus olhos por um instante,
Infame
Vislumbro os caminhos perdidos
Na vida gangorra
A masmorra
O jumento
O carro-de-boi...

Em minhas mãos os arreios
Vestígios
de um
tempo insoluto
que encarcerou meu entendimento.

pelas estradas perniciosas
cego minha alma
com poeiras torpes.

Moribundo
atropelo os desejos
de transpor o ermo
de um turbulento
caminho....

M
ARCIO MIRANDA

2 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Quer se juntar a nós no Movimento Internacional Lusófono e colaborar no blogue da Nova Águia, amigo?

Me deixe um endereço gmail na Caixa de Comentários de meu blogue pessoal - tenho moderação e não publicarei -, que lhe envio um Convite.

Os melhores cumprimentos.

Luciano Fraga disse...

Márcio,parabéns por este belo poema.Os caminhos são demasiadamente ermos e as noites terrivelmente silenciosas.Vamos em frente!